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    A 3ª onda dos meios de pagamento no Brasil: quais as possibilidades nessa nova fase?

    12 de novembro de 2018
    Por Redação
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    Desde a abertura do mercado de meios de pagamento no Brasil pelo Banco Central (Bacen) até hoje, o setor tem mudado muito e com uma velocidade inacreditável. 

    A era de forte concentração bancária foi superada e o processo de consolidação de empresas que se beneficiaram dessa abertura por meio de maquininhas e outros serviços está fechando seu ciclo, dando espaço para um terceiro movimento. 

    Nele, grandes nomes de tecnologia para o varejo e marketplaces querem gerar receita com a movimentação financeira, mas batem de frente com a regulamentação e a complexidade tecnológica. Por isso, as fintechs dessa nova onda vão além dos terminais e focam na oportunidade de faturamento aliada à regulação.

    Pensando dessa forma, fica a pergunta: como será o futuro dos meios de pagamento? Descubra isso e mais agora!

    Os meios de pagamentos no Brasil estão em alta, mas como tudo começou? (Primeira onda)

    O período em que apenas os maiores bancos tomavam conta desse setor é o que chamamos de primeira onda

    Na época, o uso do cartão se popularizou entre consumidores bancarizados, mas, em decorrência da verticalização do mercado, só existiam dois adquirentes (quem aprovava as transações por meio de cartões e quem liquidava na conta dos estabelecimentos) atuando com exclusividade de bandeiras. 

    Com uma atividade limitada tanto de um lado quanto do outro nesse período, as empresas descobriram no aluguel de maquininhas de cartão um grande negócio. Resultado: sem concorrência e nenhum diferencial, a opção de receber via crédito e débito ainda estava restrita aos estabelecimentos comerciais dispostos a pagarem caro para aceitar cartões e receberem um atendimento precário.

    O que mudou com o monitoramento do Banco Central sobre os meios de pagamento no Brasil

    A partir de 2013, o Banco Central começou a monitorar o mercado de meios de pagamento no Brasil com a publicação da Lei 12.865. A regulação, feita pela autoridade monetária, contribuiu para a promoção de um ecossistema de pagamentos de varejo mais eficiente, seguro, competitivo e com menos risco sistêmico. 

    Com isso, houve o aperfeiçoamento da forma de atuação da instituição, com a definição de conceitos como os arranjos de pagamento, aumentando a eficiência do segmento e diminuindo os custos para o consumidor final.

    As medidas voltadas para os meios de pagamento também atingiram os chamados “desbancarizados”, tendo em vista que permitiram que esse público tivesse acesso a maquininhas a custos competitivos, com possibilidade de recebimento em cartões pré-pagos. 

    Outros agentes do mercado também foram impactados, como grupos de telecomunicações e a indústria de cartões que expandiram sua base, gerando mais concorrência. Era o início da segunda onda.

    E como foi a segunda onda dos meios de pagamento no Brasil?

    A abertura do Banco Central deu espaço para a democratização das transações via cartão para pequenos comerciantes, por meio da venda das maquininhas, e ofereceu um atendimento mais profissional — até então, disponibilizar essa opção para os clientes implicava no alto custo de aluguel de terminais, estruturas de taxas confusas e cobrança de serviços de manutenção.

    Hoje, as organizações que lideraram o processo já se consolidaram e conquistaram um mercado de meios de pagamento no Brasil esquecido pelos bancos. O movimento também atraiu grandes investidores e alguns players abriram capital, com IPOs (Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial) muito bem-sucedidos. 

    Mas, para comerciantes e empreendedores, será que somente uma maquininha agrega valor ao negócio? A partir daí veio a nova onda.

    Além das maquininhas, o que esperar da terceira onda dos meios de pagamento no Brasil?

    Na terceira onda, os meio de pagamento no Brasil deixaram de ser um mero acessório. Na nova fase, empresas estão criando suas próprias áreas de pagamento com o objetivo de gerar mais receitas com transações. 

    É o caso de marketplaces, empresas de SaaS, ERPs, automações comerciais e até empreendedores, que passaram a ver a grande oportunidade que é gerenciar as transações financeiras dos seus clientes, seja com a criação de serviços tecnológicos segmentados, seja com a prestação de um atendimento melhor.

    Grandes nomes de tecnologia para lojistas e marketplaces, como iFood e Linx, anunciaram movimentos para participar do fluxo de pagamento, gerenciando o dinheiro transacionado por seus clientes. 

    O impacto nos negócios é de um atendimento mais personalizado e com serviços de alto valor envolvendo, principalmente, tecnologia. No caso do iFood, por exemplo, a empresa controla o fluxo de pedidos dos restaurantes parceiros e aumenta o faturamento, ajudando o estabelecimento a crescer. 

    Assim, controlar esse ambiente é algo que torna o processo de conciliação bancária mais transparente para o cliente e aprimora o atendimento, uma vez que a expertise do aplicativo, ao contrário de um grande adquirente, é atender a restaurantes única e exclusivamente.

    Quer saber tudo sobre a terceira onda? Então assista a este vídeo:

    O que o iceberg regulatório trouxe de possibilidades?

    Entendendo esse movimento, principalmente no mercado on-line, em 2016, o Banco Central publicou a circular nº 3.815, que estabeleceu prazos para a adequação das empresas à participação nos arranjos de pagamento (bandeiras) e de liquidação centralizada. 

    Pela definição do Bacen, essas empresas atuam como subcredenciadoras, ou seja, participam do fluxo de pagamento até a liquidação das transações junto aos estabelecimentos e vendedores.

    Com isso, surgiu espaço para os players que oferecem plataformas prontas para as empresas que estão surfando a terceira onda. Elas unem, além da tecnologia, todo o arcabouço regulatório para que as empresas possam gerenciar as transações financeiras dos seus clientes sem terem que investir tempo com temas dessa natureza. 

    Algumas delas permitem, inclusive, que seus parceiros operem sem a interferência das bandeiras e que não precisem da autorização do próprio Banco Central.

    E esse é só o primeiro passo na regulação desse segmento, ou a ponta do iceberg. Isso porque as normas geram esforço e investimentos extras para o empreendedor que, agora, tem duas opções: encarar toda adequação sozinho ou ter um parceiro que faça isso e o deixe totalmente focado no seu negócio.

    As empresas da terceira onda estão criando — ou se transformando em — novas fintechs. Além de facilitar a vida de marketplaces, os players oferecem plataformas prontas para desenvolvimento de meios de pagamento no Brasil e, com isso, um produto diferenciado e toda infraestrutura que veste a camisa do parceiro. 

    Com mais concorrência e taxas menores, é possível ter uma plataforma totalmente adaptável a sua estrutura e marca.

    Veja por que somos a fintech das fintechs

    Mas como “pegar” essa onda e se tornar uma fintech?

    Já pensou em aproveitar a evolução dos meios de pagamento no Brasil, aumentar o faturamento e escalar a rentabilidade? 

    Se você ainda não sabe qual estratégia adotar, aqui vai uma boa notícia: agora, sua empresa pode construir suas próprias soluções de pagamentos integradas para ajudar seus clientes a crescerem, criando uma fintech de pagamentos dentro da própria operação. 

    A Zoop possibilita que Marketplaces, ERPs, empreendedores e outros tipos de negócios passem a gerenciar o fluxo transacional de seus clientes, gerando novas receitas através de serviços de contas digitais, splits de pagamento e antecipação de recebíveis.

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