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    O que é embedded finance: vale a pena? Saiba tudo!

    06 de agosto de 2024
    Por Redação Zoop
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    Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo!

    Embedded finance, ou, em português, finanças embarcadas, refere-se à inclusão de soluções financeiras ao portfólio de produtos de empresas de outros segmentos.

    Um bom exemplo são empresas que criaram os seus próprios bancos digitais, a exemplo do iFood, que, por meio do Zoop Banking, disponibiliza serviços bancários aos restaurantes parceiros.

    A expectativa é de que a indústria do Embedded Finance no Brasil atinja a marca de US$4.31 bilhões em 2024, segundo o Research and Markets. Não por acaso, grandes players do mercado reforçam essa nova realidade.

    André Calabro, diretor executivo da Via Varejo, empresa responsável pelas Casas Bahia, reforça o posicionamento e destaca que colocar o varejo na vida financeira do cliente sai da linha tradicional de bancos e promove uma verdadeira inclusão financeira e digital.

    Um dos pontos positivos que se destacam na estratégia de embedded finance da Via Varejo é o baixo custo de aquisição de clientes. 

    O cenário acontece porque redes varejistas como a que citamos têm a vantagem de consolidar a marca junto ao público. 

    Esse contato mais estreito construído ao longo dos anos facilita a adesão de novas soluções por parte dos consumidores, o que reduz os gastos de atração de prospects.

    Mas esse não é o único motivo para incluir produtos e serviços financeiros próprios aos negócios.

    Confira, agora, todas as razões pelas quais o conceito embedded finance é um dos que mais vai se destacar no próximo ano e ajudar a sua empresa a crescer.

    O que é embedded finance? 

    A ideia do embedded finance é implementar serviços financeiros em estruturas operacionais não são originalmente financeiras. Quando uma loja on-line oferece serviços como conta corrente, cartão pré-pago e pagamento aos seus clientes, se torna um exemplo de embedded finance.

    Este movimento não é exclusivo de empresas do varejo. Afinal, até uma rede social pode se adequar ao conceito. 

    O WhatsApp, apesar de ser uma plataforma de mensagens instantâneas, também se encaixa como empresa financeira por oferecer serviços de pagamento.

    Portanto, os negócios diversificam fontes de receita com embedded finance para além do mote principal da marca. Ou seja, também oferecem produtos financeiros próprios, como conta digital, cartão e condições de crédito.

    Antes de conhecer mais sobre tendências do embeded finance, que tal entender como o conceito funciona? Veja a seguir. 

    Como funciona o embedded finance?

    O embeded finance funciona por meio da parceria entre uma empresa com uma fintech — que disponibiliza uma plataforma de serviços financeiros. Essa integração de tecnologia via API (Interface de Programação de Aplicativos) garante a implementação de toda a estrutura financeira digital no sistema operacional da marca que o solicitou.

    Comumente oferecidas por uma fintech as a service, as APIs contêm toda a tecnologia necessária para criação dos serviços financeiros.

    Sem precisar investir em uma estrutura de Tecnologia da Informação do zero, você conta com um projeto já pronto.

    Na prática, quem contrata a solução não precisa se preocupar com o desenvolvimento dos produtos, nem com as regulamentações que envolvem o segmento. Tudo isso é responsabilidade da empresa contratada.

    Quem adquire as APIs só precisa se parametrizar de acordo com as regras do negócio, bem como inserir a própria marca, que aparecerá nos catálogos de produtos e serviços.

    Assim, é possível criar um banco digital completo que inclui:

    • consulta de saldo;
    • consulta de extrato;
    • cartão de crédito;
    • cartão de débito;
    • cartão pré-pago;
    • transferência de valores (TED, DOC e Pix)

    Dica de leitura:API para banco digital: conheça a solução que permite incorporar serviços financeiros ao seu negócio!

    Características do embedded finance no varejo

    O embedded finance no varejo permite que lojas virtuais atuem como se fossem seu próprio banco. 

    Os estabelecimentos adquirem total autonomia sobre a gestão financeira do negócio e personalizam métodos de pagamento e outros produtos de acordo com as necessidades do público-alvo.

    Segundo André Calabro, CEO da Via Varejo:

     “Embedded finance é, no caso do varejista, ir além de só vender um produto.

    Trata-se de incluir na jornada do consumidor serviços financeiros que contribuam para que ele tenha uma relação muito mais próxima e duradoura com a empresa que não é do mercado financeiro propriamente dito.

    É quando, de fato, entregamos para o cliente soluções financeiras acopladas aos nossos serviços básicos, e ultrapassamos o oferecido por instituições financeiras tradicionais”.

    Então as características do embedded finance podem transformar o varejo no banco do futuro

    “Podemos dizer que o varejo é um canal de democratização e de inclusão financeira da população de baixa renda brasileira.

    O setor tem uma responsabilidade e uma oportunidade muito grande de trazer essas pessoas que hoje estão fora do sistema financeiro e proporcionar serviços que façam diferença na vida delas”.

    Embedded finance: vale a pena realmente?

    São vários os motivos que fazem com que valha a pena trabalhar com embedded finance e expandir o seu portfólio de soluções.

    Não deixe de ler “Qual a importância dos serviços financeiros? Por que você deve agregá-los ao seu negócio?

    Destacamos o conhecimento realmente profundo dos clientes (ao contrário dos bancos tradicionais), bem como a proximidade e a relação de confiança entre consumidor e marca estabelecidas ao longo dos anos.

    Vamos tomar as Casas Bahia como exemplo: a empresa tem um histórico de longa data no serviço de crediário.

    A solução abrange um público desbancarizado muito grande, composto por clientes que, de fato, têm pouco acesso aos serviços financeiros nos moldes que conhecemos.

    “Com a entrega de produtos financeiros próprios, nós proporcionamos para esse cliente sua a inclusão financeira, por meio de uma conta digital embarcada de serviços financeiros, com cartão que ele pode utilizar para pagar as suas contas e ter acesso a crédito. Ao mesmo tempo, fazemos a inclusão digital desse consumidor. 

    Aqui, falamos de pessoas que não têm o meio digital como uma ferramenta fácil de lidar. 

    Assim, ao fazer uma conta digital simples, agrupamos esses dois conceitos. Ou seja, permitimos que ele tenha um serviço financeiro que atenda às suas necessidades por um meio simples que, até então, ele não conhecia. 

    Somado a isso, usamos as lojas das Casas Bahia para que, justamente, caso esse cliente tenha alguma dificuldade, possa usá-las como ponto de aconselhamento, de retirada de dúvidas. Em outras palavras, usar as lojas como uma agência bancária. 

    O consumidor também tem um ponto de referência para ter esse aprendizado contínuo por meio de um contato físico, um contato humano, que é o nosso vendedor”.

    Quais as vantagens do embedded finance?

    Especialmente no varejo, umas das principais vantagens do embedded finance é a oferta de serviços financeiros que antes eram exclusivos de bancos tradicionais e cooperativas de crédito.

    De acordo com André, o cliente da Casas Bahia, por exemplo, vê o vendedor com familiaridade, o que também facilita a adesão.

    “Quando falamos de classe C, de pessoas que têm menos acesso a serviços financeiros ou a instituições tradicionais, acreditamos muito que a linguagem usada tem um impacto muito grande com o cliente, que fica muito à vontade para vir à loja tirar as suas dúvidas. 

    Na verdade, nosso pessoal de loja (caixa, vendedor) atua como se fosse consultor, mas aquele consultor amigo, aquela pessoa que consegue fazer esse trabalho de maneira simples. 

    Outro ponto relevante é o fato de as nossas lojas estarem abertas de segunda a segunda e em horário estendido, o que também facilita que o cliente que trabalha vá fora do horário bancário tradicional, se precisar, ainda que tenha a sua conta digital para fazer tudo pelo celular”.

    Outros benefícios do embedded finance

    Além dessas vantagens, há vários outros benefícios que justificam aderir ao conceito de finanças embutidas. Entre os que mais se destacam estão os que mostramos a seguir! 

    1. Mais chances de fidelizar os clientes

    Ao criar e entregar produtos e serviços financeiros próprios, você resolve problemas pontuais dos seus clientes, já que tudo é pensado e desenvolvido com base nas dores e necessidades do público-alvo.

    Ao encontrar tudo o que precisam em um único lugar — no caso, a sua empresa — as chances de fidelização aumentam, visto que o consumidor não precisa mais utilizar várias companhias diferentes para atender às suas demandas.

    2. Atendimento de novos grupos de consumidores

    O campo de atuação da empresa também tende a expandir, se considerarmos que agregar soluções financeiras ao portfólio de serviços já existente pode gerar novas oportunidades de negócio.

    Por conta disso, a marca também se torna mais atrativa para novos grupos de consumidores com a oferta de produtos financeiros. Este cenário pode levá-los a conhecer e se interessar por outras soluções da marca.

    3. Adição de um novo diferencial competitivo

    Os dois benefícios anteriores levam a este, que é a conquista de um novo diferencial competitivo

    O cenário acontece porque a companhia tem a chance de se antecipar aos concorrentes e entregar soluções que não são entregues, ainda que atuem no mesmo ramo e tenham público-alvo semelhante.

    4. Obtenção de uma nova fonte de receita

    Adicionalmente, há a possibilidade de obter novas fontes de receita com o open finance. As oportunidades surgem por meio da cobrança de taxas e tarifas dos clientes dos serviços financeiros.

    Ou seja, sem precisar sair do core business do negócio, conquista-se uma série de vantagens rentáveis apenas por incluir soluções financeiras ao portfólio do negócio.

    Quais setores mais se beneficiam ao trabalhar com finanças embutidas?

    É possível dizer que todos os setores se beneficiam ao trabalhar com finanças embutidas. Entretanto, quando se fala desse tipo de serviço, o varejo é o primeiro que nos vem à mente.

    Um dos principais motivos é que o setor já trabalhava com conceitos parecidos antes mesmo da chegada do embedded finance, com a oferta de crediário, que já mencionamos. 

    Além disso, as redes varejistas têm uma grande proximidade com o público, ao estabelecer uma relação de confiança de longo prazo.

    No entanto, isso não significa que outros segmentos não tenham vantagens. Na verdade, é bem o contrário disso!

    Um bom exemplo é o iFood, que após criar as suas próprias maquininhas de cartão, otimizar todo o fluxo de entrega dos seus parceiros de negócio e também o split de pagamento, desenvolveu o Banco dos Restaurantes com a ajuda da Zoop.

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    Quais são as tendências do embedded finance no Brasil?

    Um dos principais objetivos das finanças embutidas é oferecer ao público-alvo de um negócio produtos e serviços financeiros desburocratizados e mais baratos, totalmente alinhados com o seu perfil e atuais necessidades.

    Se, por um lado, a empresa ganha em competitividade, aumento do poder de atração e de fidelização, diferencial competitivo e mais, por outro seus clientes conquistam inúmeras vantagens com a oferta. Alguns exemplos são custos reduzidos e facilidade de acesso aos serviços.

    Aqui, vale destacar que as decisões do Banco Central contribuem bastante para melhorar o ecossistema financeiro brasileiro, ao fomentar a competitividade e a criação de novas soluções.

    Dois bons exemplos desse comportamento são as regulamentações de fintechs, que possibilitaram a expansão da atuação dessas empresas e geram mais oportunidades para o segmento, e o Open Banking.

    O Open Banking, torna mais fácil para os clientes bancários migrarem entre instituições financeiras e/ou de pagamento sempre que quiserem, o que tende a facilitar a adesão a serviços oferecidos por empresas que não são nativas do setor.

    Além disso, o compartilhamento de informações, mediante prévia autorização do titular da conta, contribui para a entrega de produtos mais alinhados com a necessidade do cliente. 

    Também ajuda a reduzir o tempo de liberação de serviços como empréstimos e financiamentos, visto que seu histórico é facilmente acessado.

    A soma de todos esses pontos evidencia que a tendência é que a entrada de empresas de outros setores no financeiro cresça mais a cada dia, o que gera vantagens para todos os envolvidos.

    Qual o melhor caminho para aderir ao embedded finance?

    O conceito embedded finance se tornou possível graças às regulamentações facilitadas do Banco Central e às soluções Banking as a Service oferecidas pelas fintechs.

    No entanto, muitas empresas ficam na dúvida se vale mais a pena fechar parceria com uma fintech as a service, ou criar seus produtos e serviços financeiros internamente.

    Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem:

    Para o representante da Via Varejo, há duas formas de chegar a essa resposta. 

    A primeira é considerar que, hoje, existem diversas iniciativas desenvolvidas por fintechs que suprem essa necessidade maior que é, por exemplo, ter uma conta digital própria para a sua empresa.

    Com a parceria, é possível oferecer o serviço sem precisar desenvolver a solução toda “dentro de casa”.

    A segunda é referente ao core bancário, ou seja, ter uma preocupação sobre quanto aquela solução é fundamental e o quanto é possível acelerar a iniciativa ao fazer parceria com uma fintech ou desenvolvendo-a internamente.

    “Acredito que, para cada iniciativa, deve haver uma avaliação constante daquilo que é primordial fazer de maneira interna e daquilo que pode ser feito com uma fintech, para acelerar a proposta e fazer com que você atinja objetivos muitos maiores em curto prazo. 

    Quando fazemos essa avaliação, vemos que há uma série de iniciativas muito inovadoras desenvolvidas hoje pelas fintechs. São opções muito seguras, e que estão um passo à frente daquilo que poderíamos fazer dentro de casa.

    O que acontece muito é a empresa pensar mais no negócio. No entanto, é preciso lembrar que este não está desacoplado da tecnologia.

    Muitas vezes, o ritmo é tão rápido que você precisa, de fato, de parceiros para dar o próximo passo.

    Existem serviços e soluções que ajudam a já implementar as próximas etapas, sem ficar travado no conceito que é necessário primeiro fazer uma coisa para depois fazer outra. Assim, você acelera muito o desenvolvimento da sua solução”.

    Confira na íntegra a opinião de André Calabro sobre Embedded Finance:

    Dizemos, portanto, que o segredo está em unir as forças de quem entende do público (empresa) com quem entende de tecnologia (fintech).

    E a Zoop pode ajudar você e a sua empresa nesse processo!

    Conheça o Zoop Banking, solução Banking as a Service que entrega a experiência de um banco digital aos seus clientes — e tudo com a sua própria marca!

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