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    O que é e como fazer a gestão financeira pessoal? 8 dicas fundamentais

    03 de maio de 2023
    Por Redação Zoop
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    Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo!

    A gestão financeira pessoal pode ser definida como um conjunto de boas práticas e rotinas adotadas por uma pessoa, a fim de ajudá-la a manter um relacionamento saudável com o dinheiro.

    Tão importante quanto a gestão financeira da empresa, a que trata do gerenciamento dos recursos pessoais contribui para o planejamento e a execução de projetos, como: aposentadoria em menos tempo e formação do fundo de emergência, entre outros.

    Mas por que fazer esse tipo de controle e acompanhamento é tão importante? Basicamente, saber como lidar adequadamente com a entrada e saída de valores da conta é uma das melhores maneiras de evitar entrar em dívidas, as quais podem comprometer sua vida e rotina em curto, médio e até longo prazo.

    A dúvida que muitas pessoas têm é como fazer uma gestão financeira pessoal de maneira correta e que ajude a colher bons resultados. É justamente sobre isso que falaremos neste artigo. Por isso, siga a leitura e confira!

    O que é gestão financeira pessoal?

    Complementando o que dissemos logo no início deste conteúdo, gestão financeira pessoal é a adoção de práticas que ajudam a manter o equilíbrio entre o que uma pessoa recebe e o que ela gasta.

    Nesse cenário, estão incluídas também questões como: gerenciamento de dívidas, quitação de compromissos financeiros e definição de projetos que requerem dinheiro para serem concretizados, entre outros.

    A realização desse controle mais efetivo e pontual do que entre e sai da conta bancária é também uma maneira de obter mais qualidade de vida.

    Esse ponto de vista pode ser justificado se você considerar que é necessário ter dinheiro não apenas para pagar as despesas em dia, mas para cuidar adequadamente da saúde física, mental e emocional.

    Somado a isso, não se pode deixar de citar que, ao lidar bem com os valores recebidos, tem-se a chance de fazer planos financeiros de curto, médio e longo prazo, que, quando realizados, geram sensação de bem-estar e conquista.

    Como funciona a gestão financeira pessoal?

    A gestão financeira pessoal parte do princípio de que é necessário utilizar ferramentas e recursos que possibilitem fazer o acompanhamento preciso das receitas e despesas. Ou seja, o ponto de partida nada mais é que listar todos os valores que você recebe e todos os que gasta.

    Nessa relação, devem estar todos os registros de movimentação financeira, por mais insignificantes que eles pareçam — por exemplo, um lanche comprado em uma sexta-feira à noite em um drive thru.

    Aqui, vamos aproveitar para fazer um adendo: muitas pessoas se esquecem de contabilizar pequenos gastos do dia a dia, com esse exemplo que acabamos de citar. O fato é que, ao final do mês, essas despesas consideradas pequenas podem representar uma boa parcela do salário que poderia ser utilizado em outros fins, como o pagamento de dívidas ou investimentos.

    Tenha em mente que não estamos recomendando evitar gastos desse tipo, mas sim registrar tudo. O ponto que queremos destacar é que, ao realizar esse acompanhamento mais de perto, fica mais fácil identificar para onde seu dinheiro está indo e providenciar os ajustes necessários — considerando que, muitas vezes, podem ser hábitos facilmente ajustados.

    A partir desse passo (controle e entrada de valores), os projetos que requerem recursos financeiros podem ser desenhados e colocados em prática, visto que você terá a visão exata de quanto dinheiro pode dispor em cada um deles e o tempo necessário para realizá-los monetariamente.

    Como fazer gestão financeira pessoal em 6 passos?

    Trazendo tudo isso para a prática, para fazer uma boa gestão financeira pessoal, sugere-se que você:

    1. escolha uma ferramenta para registrar receitas e gastos;
    2. crie um controle mensal e liste tudo o que recebe e gasta;
    3. defina metas e objetivos financeiros;
    4. encontre pontos que podem ser ajustados;
    5. registre todas as movimentações financeiras;
    6. reserve dinheiro para despesas anuais.

     

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    Conheça mais detalhes sobre cada passo logo adiante!

    1. Escolha uma ferramenta para registrar suas receitas e despesas

    Existem diversos recursos que podem ser utilizados como suporte para registrar as entradas e saídas de valores.

    Do tradicional caderno, passando pela planilha de gestão financeira pessoal aos aplicativos próprios para esse fim, o ideal é que você escolha uma ferramenta que seja fácil de manusear, acessível no dia a dia e que contemple tudo o que precisa ser anotado.

    Dica extra para o seu negócio! “Ferramentas de gestão financeira: 5 que podem ajudar no seu dia a dia!

    2. Crie um controle mensal e liste tudo o que recebe e gasta

    Escolhido o local onde fará seu controle financeiro, o passo seguinte é começar a anotar todas as suas receitas e despesas. Para isso, é interessante separar em grupos, por exemplo:

    • receitas: valores provenientes de salário, recebimento de aluguéis, pensões, empréstimos etc;
    • despesas fixas: contas de consumo com água, luz, telefone e internet, seguro residencial e veicular, faculdade e alimentação, entre outros;
    • despesas variáveis: cuidados com a beleza, viagens de férias, refeições em restaurantes, gastos com lazer e mais.

     

    Em paralelo, não deixe de criar campos para anotar e acompanhar empréstimos, dívidas e investimentos, caso tenha.

    Como normalmente nossas contas e receitas se repetem mensalmente, o mais interessante é fazer uma planilha de controle mensal para esse gerenciamento.

    Dessa forma, você está acompanhando a rodada de despesas e receitas e monitorando se as contas estão batendo, de acordo com o planejado.

    3. Defina metas e objetivos financeiros

    Uma vez que o passo anterior esteja concluído, é bem provável que você se depare com um destes dois cenários, que são:

    • constatar que o que você ganha é suficiente para arcar com os compromissos financeiros;
    • perceber que os gastos são superiores à sua receita.

    Constatar que o que você ganha é suficiente para arcar com os compromissos financeiros

    Na primeira condição, que seria a ideal, é interessante que você defina o que fará com essas sobras financeiras, a fim de evitar que esse dinheiro seja gasto em vão. Neste ponto, entram questões como as que já citamos, que são os projetos em curto, médio e longo prazo.

    Definir metas e objetivos financeiros claros para as quantias que sobram ajuda a realizar esse planejamento, bem como evita que você se desvie dos seus objetivos.

    Perceber que os gastos são superiores à sua receita

    Entretanto, se perceber que a receita é insuficiente para arcar com suas contas, fazer ajustes nos seus hábitos se torna essencial. Mas, antes de falarmos sobre isso, apresentaremos alguns exemplos de metodologia que podem ajudar você a equilibrar melhor o seu orçamento.

    Método 50-30-20
    • 50% do valor que você ganha deve ser destinado para gastos essenciais, que são as despesas fixas que mencionamos
    • 30% da renda deve ser direcionada para o pagamento de despesas variáveis, tais como as voltadas para lazer e beleza
    • 20% do ganho mensal deve ser voltado para o pagamento de dívidas e, caso não tenha, para investimentos e metas financeiras
    Método 50-10-10-10-10-10
    • 50% para necessidades básicas
    • 10% para doações
    • 10% para lazer
    • 10% para educação financeira
    • 10% para guarda e despesas longas
    • 10% para investimentos
    Método 70-20-10
    • 70% para despesas fixas e variáveis
    • 20% para pagamento de dívidas
    • 10% para investimentos
    Método 60-20-10-10
    • 60% para despesas essenciais
    • 10% para objetivos em longo prazo
    • 10% para investimentos
    • 20% para gastos livres

    4. Encontre pontos que podem ser ajustados

    E, assim como acabamos de citar, se seus gastos forem maiores do que sua receita, é fundamental encontrar pontos de ajuste orçamentário.

    Por exemplo, verifique os valores pagos por serviços como internet e celular e identifique se é possível trocar por planos de menor custo, sem comprometer a qualidade do que você consome.

    Para as despesas variáveis, a estratégia pode ser trocar alguns hábitos, como substituir parte das refeições feitas em restaurantes e lanchonetes pelas realizadas em casa.

    5. Registre todas as as movimentações financeiras

    Tenha em mente que, para uma boa gestão financeira pessoal, não basta passar por essas etapas apenas uma vez. Esse controle somente trará bons resultados se houver uma periodicidade na sua realização.

    Quanto a isso, cabe a você definir de quanto em quanto tempo acha mais prático realizar os registros das suas receitas e despesas — os quais podem ser diários, semanais, quinzenais ou mensais, por exemplo.

    Inclusive, dependendo da ferramenta escolhida para esse acompanhamento, pode-se registrar todas as despesas fixas por um determinado período e fazer apenas os ajustes pontuais de atualização de valores, bem como de receita e despesas variáveis.

    Fazer a gestão dessa forma também torna mais fácil fazer previsões orçamentárias e identificar o tempo necessário para pagamento de dívidas e, com isso, ter uma visão financeira mais ampla e precisa.

    Também para a sua empresa: “Previsão de faturamento: o que é, qual a importância e como fazer?

    6. Reserve dinheiro para despesas anuais

    Esse tipo de despesa, por não ser frequente, às vezes pode pegá-lo de surpresa! Provavelmente, você já deve ter se surpreendido com uma anuidade de associação, matrícula de faculdade, renovação de certificação ou de apólice de seguro, não é verdade?

    Por isso, é fundamental não só registrar de forma clara quais são as despesas anuais, assim como se preparar para elas.

    Diante disso, reserve o dinheiro necessário para que você honre esses compromissos. O melhor desse tipo de despesa é que, como o pagamento é anual, pode-se juntar o dinheiro devagarzinho, mês a mês, até a data de cobrança!

    + 8 dicas de gestão financeira pessoal

    Para uma gestão financeira pessoal efetiva, além dos passos que acabamos de sugerir, existem mais algumas medidas que você pode colocar em prática para obtenção de bons retornos, são elas:

    • não deixe de anotar nenhum gasto ou entrada de valor, ainda que não seja recorrente;
    • tenha planos e metas financeiras estabelecidos, visto que isso ajuda você a manter um bom controle financeiro;
    • procure sempre gastar menos do que ganha, evitando cair na tentação de usar o cartão de crédito de forma descontrolada ou fazer várias dívidas e prestações;
    • compre somente o necessário, avaliando bem a necessidade da aquisição de algo e, se realmente considerar preciso, pesquise bem os preços antes;
    • estude e aprenda mais sobre educação financeira;
    • economize sempre que possível, a exemplo de pequenos cortes de gastos diários;
    • aprenda a investir seu dinheiro;
    • monte uma reserva de emergência para suprir custos inesperados, sem comprometer seu orçamento mensal.

     

    É interessante destacarmos também que a adoção de costumes simples, como fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado, pode parecer uma economia pequena em um primeiro momento, mas, ao longo de um ano, o dinheiro economizado pode ser bastante significativo.

    O mesmo princípio é válido para outros hábitos, como trocar a academia por esportes em parques e substituir o delivery por refeições feitas em casa, entre outros.

    Aproveite e ouça os melhores momentos da segunda temporada do Papo na Nuvem, podcast da Zoop que fala sobre tecnologia nos serviços financeiros:

    Como a gestão financeira pessoal pode afetar seu negócio?

    A gestão financeira pessoal, quando bem realizada, também pode trazer diversos benefícios aos empreendedores, como:

    • mais qualidade de vida, conforto e bem-estar;
    • alcance mais rápido dos objetivos e planos;
    • futuro mais confortável financeiramente;
    • construção de um legado para a família.

     

    Mas o que isso impacta no seu negócio? Um dos pontos possíveis de serem relacionados é que a maneira como uma pessoa cuida do seu patrimônio pessoal pode refletir na forma como ela lida com o dinheiro da empresa.

    Especialmente micro e pequenos empreendimentos, que, no início das atividades, é comum misturar receitas e gastos pessoais com os empresariais, saber lidar bem com o dinheiro pode fazer toda a diferença para o sucesso do negócio.

    Hábitos como controle de contas, redução de dívidas e identificação de pontos de perdas financeiras são condições que fazem parte dos dois modelos de gestão, ou seja, tanto do pessoal quanto do profissional.

    Desse modo, se esse costume já ficar parte da sua rotina, é bastante provável que também ajude a gerenciar melhor o seu negócio.

    Quanto a isso, quer mais dicas que podem colaborar com o crescimento da sua empresa? Então, aproveite que está aqui, no blog da Zoop, e confira artigos como estes:

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